sexta-feira, 31 de março de 2017

Cartografia da repressão e resistência em Pelotas/RS


Oi, pessoal! Hoje compartilho com vocês um projeto desenvolvido na Universidade Federal de Pelotas, sob orientação da professora Ana Inez Klein e do professor Edgar Gandra, com supervisão de Emilene Portugal Oliveira, vinculado ao grupo de estudos de Educação Patrimonial e História Local do PIBID História UFPel. As alunas Andressa Peres de Paiva, Lucilene Mendes, Nadine Mello Pereira, Nara Rodrigues de Aguiar, Sulena Cerbaro e Tairane Ribeiro da Silva desenvolveram um roteiro de visitação de locais diretamente ligados à memória da ditadura civil-militar na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. São espaços diretamente ligados às ações de resistência e repressão ocorridas na cidade de Pelotas, dentre eles a Câmara Municipal de Vereadores, a Casa do Trabalhador, a Faculdade de Direito, o Casarão 8 e o Instituto de Estudos Políticos Mário Alves.

Para fazer o download do folder com a cartografia da repressão e da resistência em Pelotas, clique neste link: https://tinyurl.com/lejbyrz


quinta-feira, 30 de março de 2017

Jogo "De volta a 1964 - sua vida em tempos da ditadura"

Para jogar, clique na imagem
Oi, pessoal! Compartilho hoje com vocês o jogo "De volta a 1964 – sua vida em tempos de ditadura", desenvolvido pela revista SUPER interessante, em 2014, durante as rememorações dos 50 anos do golpe civil-militar de 1964. O jogador, a partir de situações inspiradas em fatos reais, toma determinadas decisões durante os anos da ditadura. Segundo os desenvolvedores, "não há respostas certas, mas cada decisão tomada molda o seu destino durante a ditadura."


quarta-feira, 29 de março de 2017

Oficina "Trabalhando com fontes primárias sobre a ditadura civil-militar brasileira em sala de aula"

Edmur Péricles de Camargo
Pessoal, compartilho com vocês uma oficina que desenvolvi há alguns anos sobre o uso de fontes primárias sobre a ditadura civil-militar brasileira em sala de aula. Essa proposta pode ser aplicada nos nonos anos do ensino fundamental ou no ensino médio, e permite a problematização de alguns conceitos históricos, bem como o manuseio de fontes e uma reflexão sobre como os detetives (investigadores) e os historiadores trabalham com evidências e provas. O exemplo escolhido foi o desaparecimento de Edmur Péricles de Camargo, militante da organização M3-G (Mao, Marx, Marighella, Guevara).

O roteiro da oficina, bem como alguns documentos sobre a militância e o desaparecimento de Edmur, podem ser acessados através deste link: https://tinyurl.com/n5vhyao

Aplicativo "Ditadura na memória"

Uma das telas do aplicativo
Pessoal, os alunos do novo ano do ensino fundamental do colégio Itzhok Leibush Peretz, de São Paulo, desenvolveram, sob a orientação da professora de história Melanie Grun, um aplicativo para celulares com sistemas operacionais Android e iOS, sobre a ditadura civil-militar brasileira. Foi um projeto interdisciplinar, que envolveu as matérias de história, português, geografia e artes, e que durou aproximadamente seis meses para ser concluído.

O aplicativo pode ser explorado a partir do site http://galeria.fabricadeaplicativos.com.br/ditadura_na_memoria1? de onde também é possível fazer o download para seus telefones.

Vídeo (des)memórias da ditadura civil-militar em Porto Alegre


Oi, pessoal! Compartilho com vocês uma intervenção realizada pelas alunas, Vanessa Morais Dornelles e Stella Ferreira e pelos alunos Cassiano Floriano Fraga e Léo Francisco de Moraes, discentes do curso de Licenciatura em História da UFRGS, com o apoio de colegas e outras pessoas de fora da universidade: Allejandro Gomes Romero, Axel Pimentel, Caroline Gomes, Felipe Zmuda Rangel, Fernando Morais Dias, Larissa Morais, Dias, Lucas Klein Scheik, Pâmela Martins de Andrade e Tatiane Morais Pimentel. O trabalho foi desenvolvido na disciplina "Ditaduras do Cone Sul", ministrada pelo professor Enrique Serra Padrós no primeiro semestre de 2016.

Dopinha, centro clandestino de
detenção em Porto Alegre
De acordo com Vanessa, o objetivo da criação do vídeo foi "demonstrar, a partir da difusão desse conhecimento para a sociedade em geral, as memórias e os esquecimentos do período ditatorial (1964-1985) na cidade de Porto Alegre e em seu entorno, assim como na cidade de Canoas (região metropolitana de Porto Alegre) e nos espaços que compõem a UFRGS. Acreditamos que só assim, através da apropriação desse assunto por parte da população, é que teremos uma memória coletiva sobre o tema em questão. A intenção das vendas utilizadas nas fotografias é representar a “cegueira” pela qual a população da cidade pode ser caracterizada, tendo em vista que essas pessoas habitam lugares muito próximos aos representados e circulam por esses locais diariamente. Seja fazendo uma caminhada diária, ou passando de carro ou de ônibus, é impensável que alguém que more na cidade ou que já tenha morado não conheça mais de um dos lugares citados no trabalho, mesmo intencionalmente."

O vídeo pode ser acessado através do seguinte link:
           

Caminhos da ditadura em Porto Alegre


Pessoal, compartilho com vocês um trabalho muito interessante desenvolvido pela aluna Anita Carneiro, em colaboração com seus colegas Felipe Machado, Lóren Pellisoli e Paloma Cazpla, para a disciplina de "Introdução à prática ao estágio em História", do curso de Licenciatura em história da UFRGS. Trata-se de um mapa desenvolvido no aplicativo "My Maps", do Google, onde estão assinalados locais relativos à ditadura civil-militar na cidade de Porto Alegre.

Caminhos da ditadura em Porto Alegre
Caminhos da ditadura em Porto Alegre
Nas palavras da Anita, "o mapa se divide em quatro categorias: locais de repressão, memória da repressão, locais de resistência e da memória da resistência. A metodologia utilizada para esse trabalho foi buscar esses pontos através de pesquisas em teses, reportagens e de um mapa físico que já possuía algumas localizações ligadas à ditadura. Após a seleção de locais, houve a produção do texto para cada um deles, acrescentando dicas de filmes, músicas, fotografias, livros, notícias, etc. O pressuposto é ensinar sobre a ditadura a partir da resistência e não como um elenco de ações dos presidentes militares, ampliando o foco que não fica mais restrito ao eixo Rio de Janeiro e São Paulo. Dessa forma o mapa tem como objetivo pensar a cidade de Porto Alegre no contexto da ditadura civil-militar brasileira, aproximando esse tema do cotidiano dos estudantes que por vezes transitam pela capital sem saber das diversas histórias que perpassam este espaço urbano. Portanto, é fundamental pensar a nossa cidade nesse período histórico e no presente, nas marcas e locais de disputa que podem ser vistos nas ruas, prédios e monumentos. O mapa se constitui em um recurso importante no auxílio aos professores para tratar de um tema sensível bem como para o conhecimento dos estudantes sobre o patrimônio e a memória da cidade de Porto Alegre."


Vocês podem acessar o mapa através deste link: https://drive.google.com/open?id=15HnMSL0WNJBn13F55_BBfS8Xjt0&usp=sharing